Há cerca de dois anos, pouco mais, pouco menos, um amigo, Baraldi, comentava comigo:
_ Vai começar a entrar no Brasil uma coisa que algumas pessoas vão ter preconceito. Não tenha. É o vinho em caixa de três litros, ou cinco.
Eu havia alguns anos antes experimentado isso em um bar em Diamantina, no Espaço B. Havia gostado. Bom, boa solução. São os bag in box. Vinhos honestos, embalados em uma sacola de plástico acondicionada em uma caixa. O vinho sai por uma torneirinha. O vinho fica lá dentro, protegido da luz e do ar. Depois de aberto, dura umas quatro semanas.
Depois de haver experimentado em um bar em Diamantina, nem pista de encontrar em Belo Horizonte. Demorou muito até encontrar uma ou outra em algum supermercado. Agora, felizmente, encontrei, num distribuidor da Casa Valduga. Dica de um outro amigo, este gaúcho, o farrapo Severo.
Para quem quer tomar uma taça numa noite ou durante o almoço, nem compensa abrir uma garrafa. Desperdício. Já com o bag in box, isso muda de figura...
É um pouco de falta de informação nossa. Vinho sempre foi vendida como coisa cara, para apreciadores e iniciados. O bag in box ajuda a tirar um pouco esse mito e popularizar o vinho. São vinhos honestos, que nos deixam felizes, pois viabilizam uma dose cotidiana e com qualidade.
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